Revista SINDIPI nº87

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Jornalista responsável Adelaine Zandonai (SC 3418/JP) comunicacao@sindipi.com.br
Diagramação ED Creative Studio Coordenadoria Técnica Luiz Carlos Matsuda Luana Mallmann Specht Revisão / Correção Sérgio Eduardo Feller Assessoria da Indústria Geraldine Coelho Estevam Martins
Comercial atendimento@sindipi.com.br Tiragem 1.000
Índice
Expediente
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Pescador transforma restos de cabo em arte Malha Miúda traz linha do tempo de gestores da pesca
Confira na retrospectiva as principais ações do ano
Semana do Pescado reflete em aumento das vendas
Jorge Neves fala sobre o período à frente da instituição
Nova diretoria assume SINDIPI a partir de 2023

ARevista SINDIPI deste bimestre faz uma retrospectiva com algu mas das principais ações da enti dade ao longo dos últimos sete anos, período sob o comando do presidente Jorge Neves. Em janeiro, o sr. Jorge passará o leme do SIN DIPI ao armador de pesca Agnaldo Hilton dos Santos, associado participativo há mais de 15 anos, e à nova diretoria eleita. Nesta edição de despedida, Jorge Neves fala sobre os prin cipais desafios à frente da entidade e as lutas pelo Setor. Tem ainda o resultado da Semana do Pescado, que em Santa Catarina registrou um aumento de pelo menos 10% nas vendas. Relembramos também os momentos que

marcaram o ano como o Encontro SINDIPI, evento que reuniu em Itajaí mais de 500 téc nicos, especialistas, armadores e acadêmicos de todo o país; e a Festa do Peixe, na qual empresários associados doaram mais de 10 toneladas de pescado que foram servidos à população.

Esta edição traz uma matéria sobre o trabalho de um pescador de Itajaí que, trans forma restos de cabos em lindas peças de arte. Na Malha Miúda e na Indústria, nossos técnicos trazem uma linha do tempo com as instituições que já foram responsáveis pela gestão da pesca no país ao longo dos anos e as dúvidas sobre o futuro do Setor para 2023, além das ações em que o SINDIPI atuou como protagonista em defesa da pesca.

E já que o assunto é retrospectiva, apro veito para agradecer a todas as pessoas que contribuíram com a revista e também aos amigos que toparam os desafios e partici param das lindas e divertidas campanhas de comunicação que realizamos neste ano. Ao sr. Jorge Neves meu muito obrigada especial pela oportunidade e, principalmente, pelo respeito e confiança no meu trabalho.

Que bons ventos nos embalem em 2023!

Você sabia que cada farol é único? Esses im portantes instrumentos de navegação, iden tificados pela forma singular como cada um deles ilumina o mar, estão no foco da campa nha de comunicação do SINDIPI deste final de ano. Fotos de alguns dos principais faróis que guiam os navegantes nas regiões Sudeste e Sul do Brasil estampam o calendário e a agen da que compõem o kit de cada associado. Um 2023 de muita luz e prosperidade a todos!

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Adelaine Zandonai - Editora da Revista SINDIPI

Nem sempre entendemos os ca minhos que trilhamos até estar mos no percurso ou até finalizá -lo. Em 2015, quando iniciei minha jornada como presidente do SINDIPI de maneira inesperada e em meio a uma turbulência, jamais imaginei o quanto aprenderia e os amigos que faria durante este período.

Ao longo dos últimos sete anos, participei e acompanhei inúmeras lutas de um Setor que se vê amarrado à burocracia, refém da falta de uma gestão eficiente e carente de políticas públicas de longo prazo. À frente do SINDIPI perdi a conta de quantas vezes tive que repetir as nossas demandas a pes soas diferentes, que entravam e saíam do comando da gestão pesqueira brasileira. Mas, como diz o ditado: mar calmo nunca fez bom marinheiro. Do mesmo jeito que um pescador se entende com o movimento

do mar durante um cruzeiro, aos poucos fui entendendo mais a fundo o Setor e a impor tância que o cargo de presidente exige. Hoje carrego comigo a gratidão pelo apren dizado e pela vivência e também a sensa ção de dever cumprido. Junto à diretoria e aos colaboradores da entidade, realizamos um trabalho que primou pela transparên cia, pelo zelo ao patrimônio dos associados e pelo resgate da confiança junto à entidade. Deixo a casa em ordem para que o SINDIPI seja conduzido pelo amigo Agnaldo Hilton dos Santos e demais membros da direto ria que estarão no comando da instituição a partir de janeiro de 2023. Desejo a vocês, amigos armadores e da indústria, sucesso, bravura e coragem para enfrentar e vencer os desafios. A todo o Povo das Águas deixo um até breve! Obrigado por tudo e contem sempre comigo.

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Palavra do Presidente Jorge Neves - Presidente do SINDIPI
Ao Povo das Águas muito obrigado e contem sempre comigo

19ª Semana do Pescado gera incremento nas vendas em todo o país

A19ª Semana do Pescado gerou um incremento nas vendas em todo o Brasil. O dado foi apon tado no balanço realizado pela organização nacional da campanha. Com 100% de ade são dos estados e do Distrito Federal, o even to conseguiu potencializar toda a cadeia produtiva. Em Santa Catarina a campanha contratada pelo SINDIPI ainda no primeiro semestre do ano e lançada na Semana do Pescado, com o personagem Mané Darci em uma série de vídeos bem humorados e informativos, alcançou um resultado surpre

endente com mais de 350 mil visualizações e 130 mil interações, apenas nas redes so ciais. A organização do evento estima que as vendas de pescado no Estado aumentaram cerca de 10% no período. De acordo com a Organização das Na ções Unidas para a Alimentação e a Agricul tura (FAO), 51% do total de todas as proteínas de origem animal comercializadas atual mente no mundo são de pescado. E esse número tende a aumentar. No Brasil, de acordo com o Fórum Nacional de Aquicul tura e Pesca (FNAP), mais de cinco milhões

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Aponte o celular para a imagem e confia o vídeo da campanha.

de famílias vivem da pesca e da aquicultu ra. Apenas as indústrias de processamento geram cerca de 16 mil empregos diretos e indiretos. Ainda segundo o FNAP, com pro dução de mais de 1,7 milhões de toneladas anual, a pesca e a aquicultura têm um cres cimento estimado de 10% ao ano.

Para incrementar as vendas, o Setor aposta em ações como a Semana do Pesca do. Segundo a organização do evento, nes te ano o estado do Mato Grosso apresentou 30% de aumento das vendas por conta da campanha. Em segundo lugar vem São Paulo, com 20% a mais de comercialização de pescado. Durante o mesmo período, os estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Sergipe tiveram um incremento de cer ca de 10% nas vendas. Entre os produtos mais vendidos estão tilápia, camarão, sal mão, tambaqui, atum, bacalhau, tainha e

merluza.

“Este ano, apesar das restrições no po der de compra do consumidor, a Semana do Pescado foi um sucesso. Aconteceu em todos os estados da federação, dando ao evento caráter nacional. Grandes redes do varejo participaram e ampliaram suas ven das”, comenta Altemir Gregolin, presidente do IFC Brasil e membro da Coordenação Nacional do evento.

Idealizada pelo extinto Ministério da Pesca, a 19ª Semana do Pescado ocorreu na primeira quinzena de setembro, pro movendo diversas ações gastronômicas organizadas pelo próprio setor produti vo. Considerada a “Segunda Quaresma”, a campanha busca estimular o consumo de pescado durante o ano todo para fortalecer a economia local, promover a integração e a ampliação de toda a cadeia produtiva.

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Jorge Neves se despede da presidência do SINDIPI depois de sete anos

Armador de pesca conhecido por seu perfil autêntico, José Jorge Neves Filho ingressou no SINDIPI de for ma inesperada ainda em 2015, durante um período turbulento. De lá pra cá recuperou a credibilidade da instituição, venceu dois pleitos e permaneceu à frente do Sindica

to por sete anos. Empresário respeitado, Neves é natural de Santos e ingressou no ramo da pesca ainda na década de 1970, através do seu sogro, Nicácio da Costa. Nes ta entrevista ele conta um pouco sobre sua trajetória à frente do SINDIPI, onde finaliza seu mandato como presidente no final de

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2022.

O senhor assumiu o SINDIPI em outubro de 2015 interinamente em meio à uma cri se depois da operação Enredados. Passado um tempo como interino, o senhor foi al çado ao cargo de presidente da instituição em mais duas eleições e deixará o cargo no final de 2022, depois de sete anos como presidente. Hoje o senhor enxerga o Setor pesqueiro da mesma maneira que via an tes dessa experiência à frente do SINDIPI?

Jorge Neves - Quando recebi a comuni cação de que eu deveria assumir a presidência do SINDIPI foi no dia 15 de outubro e eu desconhecia o motivo. Na época eu fazia parte da diretoria, mas tive diver gências pelo meu posicionamento crítico e não acompanhava de perto o trabalho aqui dentro. Foi difícil pois havia muitas mudan ças na pesca. De tempo em tempo mudava o secretário, o ministro, e as nossas deman das continuavam as mesmas. Hoje eu vejo o Setor de maneira completamente dife rente. A nossa casa, o MAPA, ainda não nos aceitou. Vejo que a pesca é uma moeda de troca de proteínas. Enquanto o agronegó cio tem tudo, a pesca industrial não é valo rizada no país, infelizmente.

nhor enfrentou nesses sete anos à frente do SINDIPI?

A pesca precisa de políticas públicas sérias e de longo prazo.

“ ”

Quais foram os maiores desafios que o se

Jorge Neves - O principal deles foi resga tar a credibilidade e a confiança do Setor. Lembro que logo que assumi veio um co mandante (da Marinha) completamente desconfiado, por causa daquela greve que fechou a barra. Na época eu fui contra o fe chamento da barra, parei os barcos no meu cais, não no rio, porque acho injusto preju dicar pessoas que não têm nada a ver com o assunto. Eu sigo a lei. Mesmo que a lei es teja errada, eu sigo e brigo para mudar a lei. E eu me posicionei neste sentido, às vezes incompreen dido por colegas da pesca, mas ali eu lembro que fui ganhando a con fiança do comandante e da Marinha. Fora isso, colocamos as contas em ordem, traba lhamos em melhorias na sede da institui ção e, mesmo sem a subvenção federal do óleo diesel, nunca reajustamos o valor da mensalidade. Então isso tudo fez com que a gente resgatasse a confiança também in ternamente, entre os próprios associados. Desde que o senhor assumiu, foram mais de uma dúzia de Portarias prorrogando os prazos das Autorizações de Pesca das em barcações, deixando o armador em uma si tuação de insegurança jurídica perante as autoridades fiscalizadoras. Esse é apenas

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um dos entraves. Como o senhor avalia a gestão da pesca no Brasil ao longo desses sete anos?

Jorge Neves - Ao longo desse tempo posso dizer que não evoluiu quase nada, porque até hoje a SAP (Secretaria de Aquicultura e Pesca) não sabe quantos barcos existem, quantos pescadores existem no país. Há muitos anos brigamos pelo mapa de bor do eletrônico. Eu mesmo propus e fizemos teste com um novo modelo de rastreador em um barco meu e de outro associado e

funcionou perfeitamente. Um sistema que daria automaticamente a localização, a profundidade, as características da pesca ria, do mar e todas as informações que as universidades e todos os órgãos do gover no quisessem. Teríamos condições de saber em tempo real qual a pescaria que o país tem no momento. Isso seria fantástico. Mas faltou boa vontade com o Setor. E continua mos sendo penalizados por atrasos de sinal e divergências nos mapas de bordo. A pesca precisa de políticas públicas sérias e de longo prazo.

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Um dos grandes gargalos do Setor é a falta de dados e informações que possam subsi diar as políticas públicas. O que o governo vem fazendo e o que o SINDIPI está fazendo para contornar esses problemas?

Jorge Neves - O governo diz que nunca tem dinheiro para a pesca. Mas o SINDIPI cola bora com a SAP em tudo o que é possível. Fizemos um convênio com a Univali para fazer estudo científico, com embasamento técnico, sobre as espécies ameaçadas. As pesquisas são extremamente importantes. Temos proibições de algumas espécies de cação há mais de 20 anos e só pesquisas sé

rias podem mostrar se, de fato, tem ou não tem determinada espécie, onde tem e etc. E não é fazer uma pesquisa pontual apenas. A pesquisa tem que ser contínua, porque as coisas mudam, ainda mais na pesca que as condições climáticas afetam diretamen te. Pesquisa e ciência é que nos ajudam a saber e a entender isso. Nossas indústrias, Gomes da Costa e Camil, também têm sido muito parceiras e financiaram estudos im portantes com relação à sardinha. Mas fora o investimento do Setor, o que vimos, infe lizmente, são algumas ONGs e o governo que falam, mas não fazem nada para con tribuir com mudanças que a pesca precisa.

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Desde 2014 os armadores não recebem mais o subsídio federal do óleo diesel, pre visto em lei. Como o SINDIPI atuou para solucionar esse problema que impacta di retamente na atividade?

Jorge Neves - Isso é outra vergonha. Se é pra seguir a lei, en tão vamos seguir a lei. O Programa de Subvenção Econô mica ao Preço do Óleo Diesel é uma lei que teve como obje tivo promover a equalização do preço do óleo diesel nacional ao preço internacional, possibilitando um aumento da competitivi dade do pescado brasileiro no mercado in

“ ”

Se seguirmos a lógica de apenas termos proibições, o futuro da pesca está seriamente ameaçado

ternacional. Mas a lei não é cumprida pelo Governo Federal desde 2014. O SINDIPI ajui zou e a questão está na justiça. Eu já falei e repito: o governo não precisa pagar a sub venção desde que nos dê tudo o que dá ao agronegócio, que tem linhas de crédito es pecíficas num juro que os empresários da pes ca jamais conseguiram ter. Hoje no Brasil não se fabrica nada para a pesca. Nós importamos tudo e pagamos impos tos, enquanto vemos jet sky e veleiros isen tos. Isso desanima. O governo estadual está honrando seu compromisso, até quando eu não sei. É vergonhoso o que fazem com a pesca industrial no Brasil.

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Recentemente a edição da Portaria nº148 que ampliou as espécies classificadas como ameaçadas e cuja captura é proibida causou ainda mais polêmica entre os pescadores e armadores. Isso porque as normas editadas ao longo dos anos apenas proíbem a captura, mas não vêm acompanhadas de medidas práticas e eficazes para a recuperação dessas espécies. Dian te desse cenário, como o senhor enxerga a pesca oceânica no futuro?

Jorge Neves - Se continuar dessa forma, com futuro nenhum. Mesmo porque as espécies tidas como ameaçadas são escolhidas pelo Governo e quando o Setor pede os dados que

mostram porque as espécies não podem ser capturadas, eles dizem que faltam estatísti cas. Então é um verdadeiro contrassenso que gera insegurança. Há a expectativa de que es pécies importantes, com grande apelo eco nômico, possam ser proibidas a curto prazo. O que vimos é que as Portarias que proíbem a captura foram prorrogadas porque muitas espécies nunca mais apareceram na produ ção. Mas se a pesca está proibida, não tem como aparecer na produção.

E para piorar, não existe plano de manejo ou alternativas para que a pesca seja manti da. Se seguirmos a lógica de apenas termos proibições, o futuro da pesca está seriamente ameaçado.

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A Portaria que regulamenta o Mapa de Bordo é clara ao prever que o documento seja utilizado apenas para fins de pesquisa. Mas isso não aconteceu. Como convencer os armadores e pescadores da importância do pre enchimento ade quado do Mapa de Bordo?

“ ”

Estou entregando uma casa enxuta, com nome respeitado, tudo com absoluta transparência, como sempre foi minha gestão. Isso é o correto porque o SINDIPI não é meu, o SINDIPI é a união de todos nós, associados

Jorge Neves - Convencer os armadores é difícil, porque eles foram ludibriados. Fo mos convencidos de que os números apre

sentados nos mapas de bordo serviriam de embasamento de estudos e estatísticas para que a pesca continuasse sendo rea lizada. Mas o que vimos foi o opos to. O Mapa de Bordo foi utilizado para penalizar os armadores, seja pela não entre ga no prazo, pelo preenchimento incorreto, ou ou tras coisas. O problema é que ele nunca foi utilizado para a própria finalidade, então acabou caindo em descrédito.

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Termina no final de 2023 o prazo para a ade quação de todas as embarcações de pesca industrial à Portaria 310/2020. Os barcos que não estiverem adequados simplesmente não poderão vender seus produtos às indústrias. Sabemos que atualmente a SAP tem um nú mero insuficiente de servidores para avalia ção e emissão de certificado para toda a frota. Qual a avaliação que o senhor faz da Portaria 310/20?

Jorge Neves - A minha avaliação é que ela foi feita por pessoas que não conhecem um bar co de pesca e não fazem ideia da logística que envolve a pesca oceânica. Eles não têm noção. Quiseram fazer essa norma para passar a im pressão de que somos um país semelhante a nações de primeiro mundo em termos de certi ficação e qualificação. E isso, infelizmente, não é a realidade. Tanto é que quem inventou a nor ma não é capaz nem mesmo de fazer com que ela seja cumprida, haja vista a quantidade in suficiente de pessoas aptas a certificar as em barcações da frota industrial e artesanal. O que prevejo como resultado da exigência da 310/20 é um grande gargalo que muito rapidamente vai acontecer e afetar o Setor, além de diversas prorrogações de tempo, que serão inevitáveis.

Qual é a sensação nessa reta final à frente da presidência do SINDIPI e o que deseja ao novo presidente, o armador Agnaldo Hilton dos Santos?

Jorge Neves - Tenho a sensação de dever cumprido e de gratidão a todos que me ajudaram. Ficarei com saudades da presi dência do SINDIPI, mas sempre que possí vel estarei presente para ajudar o Povo das

Águas. Estou entregando uma casa enxuta, com nome respeitado, tudo com absolu ta transparência, como sempre foi minha gestão. Isso é o correto porque o SINDIPI não é meu, o SINDIPI é a união de todos nós, associados. Eu desejo toda sorte ao novo presidente Agnaldo e a nova direto ria. Eles sabem que podem contar comigo e com os colaboradores do SINDIPI. Obri gado a todos.

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Nova diretoria assume o SINDIPI a partir de 2023

Estamos encerrando o ano de 2022 e, com ele, chega ao fim o mandato da atual diretoria do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região. Até o fecha mento desta edição da Revista SINDIPI, ainda não havia sido realizada a assem bleia de aclamação da nova diretoria. Depois de 15 anos como associado, o armador Agnaldo Hilton dos Santos será o novo presidente do SINDIPI. Formado em economia e nascido no Rio de Janeiro, Ag naldo se estabilizou em Itajaí há mais de 40 anos. Filho do pescador Hilton Ciriaco dos Santos, conhecido como “Grande”, Ag

naldo se tornou armador há pelo menos duas décadas. É casado com Elizabeth Ma riko Yumoto e pai de Mirelle e Melissa. O empresário tem hoje quatro embarcações e sempre atuou firmemente em prol do Setor. Além de ter sido Delegado e tam bém coordenador da Câmara Setorial do Cerco, Agnaldo é vice-presidente para as suntos relacionados à pesca da ACII, a As sociação Empresarial de Itajaí. O empre sário também atua como Diretor Náutico do Iate Clube Cabeçudas, Diretor Social da SOAMAR (Sociedade dos Amigos da Mari nha) e Diretor Social CNMD (Clube Náuti co Marcílio Dias).

Diretoria triênio 2020 - 2022

Presidente: José Jorge Neves Filho

Vice-presidente: Luzaldo Pscheidt

Secretário: Edemilson Miguel de Jesus

Tesoureiro: José Fonseca

Suplente de Secretário: Giovani Andriani

Suplente de Tesoureiro: Dulcemar Anastacio Costa

Conselho Fiscal: Francisco de Assis Coura

Conselho Fiscal: José Carlos Ferreira

Conselho Fiscal: Giacinto Bernardo Tasso

Suplente de Conselho: Gizelle Perão

Suplente de Conselho: Marcos Augusto Onishi

Suplente de Conselho:Valmir Fabricio Peron

Delegado: José Jorge Neves Filho

Delegado: Agnaldo Hilton dos Santos

Suplente de Delegado: Beatriz da Costa Neves

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Diretoria triênio 2023 - 2025

Presidente: Agnaldo Hilton Dos Santos

Vice-Presidente: Luzaldo Pscheidt

Secretário: José Jorge Neves Filho

Suplente De Secretário: Joaquim Felipe Anacleto

Tesoureiro: Benicio Silvestre Marques

Suplente De Tesoureiro: João Joventino Dos Santos

Conselho Fiscal: Francisco Assis Coura

Conselho Fiscal: Giacinto Bernardo Tasso

Conselho Fiscal: Manoel Domingos Correa

Suplente Conselho Fiscal: Marcos Roberto Felipe

Suplente De Conselho Fiscal: Valmir Fabricio Peron

Suplente Conselho Fiscal: Lucas Omar Maccagnan

Leardini

Delegado: Agnaldo Hilton Dos Santos

Delegada: Guilhermina Maria De Souza Rodrigues

Suplente De Delegado: Jucélia Ferreira

Suplente De Delegada: Beatriz Da Costa Neves

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Investimentos em Pesquisas e fortalecimento do tripé Setor Produtivo, Academia e Governo foram marcas desta gestão

Uma das principais bandeiras da gestão de Jorge Neves frente ao SINDIPI foi o investimento em pesquisas para o Setor pesquei ro. Desde o início ele deixou claro que trabalharia para “preservar o peixe, o pescador, o armador e a indústria”. Para que isso aconteça sabemos que é

importante investir em pesquisas que traduzam o que acontece na prática e fortaleçam o respaldo técnico que o Setor Produtivo necessita para que os seus pleitos sejam atendidos. Nesta edição destacamos aqui alguns dos principais projetos desenvolvidos pelo SINDIPI ao longo deste período.

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Projeto de Monitoramento da pesca Industrial em Santa Catarina

O projeto surgiu por conta da necessida de de dados confiáveis sobre as operações de pesca, composição e quantitativos das capturas incidentais. À vista disso, o SIN DIPI contratou a UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí) para a realização do pro jeto de monitoramento a bordo nas frotas de arrasto e emalhe. Quatro observadores científicos realizam cruzeiros e registram informações sobre tecnologia, operação de pesca, capturas aproveitadas, descartadas e dados biológicos das espécies capturadas

incidentalmente. Os dados que estão sen do coletados podem subsidiar o ordena mento pesqueiro, a elaboração de normas e políticas mais adequadas, levando em consideração os interesses sociais, econô micos e ambientais. Além disso, o projeto ajudará na análise do estado de conserva ção dos estoques e auxiliará na verificação da eficiência das medidas de gestão aplica das atualmente. Vale ressaltar que o atual contrato prevê que o projeto será realizado até o mês de março de 2023.

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Projeto para Avaliação da Micropogonias furnieri (corvina): uma abordagem baseada no método da IUCN / JARA

O SINDIPI também financiou a realização do projeto que tem o objetivo de auxiliar na análise do risco de extinção da corvina, pela aplicação do método de classificação de risco de extinção de espécies proposto pela IUCN (International Union for Conser vation of Nature’s). Para tal, foi realizada uma análise estatística mais refinada com

12 milhas

O SINDIPI contratou uma análise forense a respeito da normalidade administrati va da pesca de arrasto no Mar Territorial Brasileiro, com enfoque na Lei Estadual n° 15.233 de 2018, que institui a política esta dual de desenvolvimento sustentável da pesca no estado do Rio Grande do Sul e cria o Fundo Estadual de Pesca, que proi biu o arrasto tracionado por embarcações motorizadas nas 12 milhas náuticas. A conclusão da análise foi que as autorida des públicas e sindicais deveriam garan tir a segurança jurídica e operacional aos pescadores Catarinenses de arrasto base

PREPS

O sistema de rastreamento utilizado atu almente no país é obsoleto e apresenta di versas falhas no sinal. Diante disso, o SIN DIPI testou um novo modelo de rastreador, o qual oferece benefícios como: Monitora mento das áreas de pesca, com alertas au tomáticos em caso de atividades em áreas não autorizadas; Alertas automáticos em caso de vandalismo ou violação do equi pamento embarcado; Registros de viagem de pesca, mesmo em caso de indisponibi lidade de sinal e alimentação de energia;

os dados disponíveis, conhecida como JARA (Just Another Red List Assessment; Winker and Sherley, 2019) à espécie Micro pogonias furnieri no sudeste e sul do Bra sil, também comumente conhecida como Corvina. O projeto ainda está em anda mento e deve contribuir para a continui dade da pescaria da espécie.

ado em fatos jurídicos perfeitos federais e não gaúchos. Foi contratado ainda um relatório técnico que levantou a neces sidade urgente do ordenamento efetivo e participativo da pesca demersal no Su deste/Sul do Brasil. As medidas de gestão para o Mar Territorial e para a Zona Eco nômica Exclusiva deveriam ser realizadas de forma integrada e envolvendo todas as modalidades de pesca que utilizam os recursos pesqueiros da região e de forma participativa entre todos os interessados, e não isoladamente para uma frota em uma determinada área.

Rápida comunicação via satélite, sem áreas de sombra/ Zona morta; Botão de pânico em caso de emergência, gerando ações imediatas de socorro; Redução de consu mo de óleo diesel e do desgaste do motor, com uso de telemetria embarcada, permi tindo acompanhar horas de uso do motor, alertas automáticos em caso de rotação ex cessiva, superaquecimento do motor. Con tudo, o sistema testado pelo SINDIPI não foi aceito pela Secretaria de Aquicultura e Pesca - SAP.

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SINDIPI apoiou projetos importantes

Rebyc

O Projeto Manejo Sustentável da Fauna Acompanhante na Pesca de Arrasto na América Latina e Caribe (REBYC II-LAC) foi uma iniciativa conjunta da Organiza ção das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (FMMA ou GEFGlobal Environment Facility). O objetivo principal do projeto foi promover a redu ção ou seleção da fauna acompanhante nas pescarias de arrasto, através da insta

Regulamentação do trynet

O SINDIPI vem contribuindo com os estudos que devem resolver o impasse sobre o uso do trynet. Os dados da pes quisa bancada pela entidade “Monito ramento da Pesca Industrial em Santa Catarina” estão auxiliando no estudo proposto pela Secretaria de Aquicultu ra e Pesca (SAP) para regulamentar a utilização do equipamento. Além disso, a Coordenadoria Técnica tem realizado pesquisa de campo nas embarcações e galpões de redeiros da região para cole tar informações a respeito do trynet.

A transparência e o monitoramento das informações e normas de ordenamento da pesca sempre estiveram presentes na Revista SINDIPI, que está em sua edição de número 87.

lação de dispositivos redutores de fauna acompanhante (em inglês, BRD- Bycatch Reduction Device), como janelas de esca pe e malha quadrada em algumas seções das redes, além de grelhas, conhecidos como “TED” (em inglês Turtle Excluder Device) ou Normore Grid. Algumas reuni ões do Projeto foram realizadas no audi tório do SINDIPI e um armador associado cedeu a embarcação para a realização dos testes dos BRDs.

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Ações que marcaram os últimos anos no SINDIPI

O SINDIPI participou ativamente das discus sões para formulação do Sistema de Cota de capturas de tainha em 2018, imprescindível para que a atividade pesqueira industrial pu desse continuar capturando esta espécie. A Câmara Setorial do cerco em conjunto com a Coordenadoria Técnica do SINDIPI atuaram em diversas reuniões e discussões sobre o tema. E apesar da necessidade contínua de aprimoramento deste sistema e da participa ção de mais embarcações pescando durante a safra, o fato é que o setor industrial conti nuou trabalhando todos os anos apesar da ameaça de proibição.

É preciso lembrar que o Plano de Gestão Para o Uso Sustentável da Tainha determina va que o número de embarcações de cerco/ traineira deveria ser reduzido em 20% ao ano, até que não restasse nenhuma embarcação na atividade. Portanto, foi o Sistema de Cotas que permitiu a continuidade da atividade. Atualmente, em média 10 embarcações de cerco são autorizadas para trabalhar na safra da tainha. Contudo, com o aprimoramento da gestão sobre o recurso e a recuperação do seu estoque, a tendência é que mais embar cações possam vir a trabalhar no futuro.

Pandemia de Covid-19

Crises sempre foram um desafio à ges tão de qualquer atividade. Com a crise da pandemia de Covid-19 não poderia ser diferente. Durante a pandemia algu mas decisões importantes precisaram ser tomadas. O SINDIPI, por exemplo, participou ativamente em parceria com o Sitrapesca (Sindicato dos Trabalhado res nas Empresas de Pesca de Santa Ca tarina) para que a administração pública municipal de Itajaí e região priorizasse a vacinação dos pescadores, nossos par ceiros mais importantes. Além disso, as atividades da instituição precisaram ser adaptadas para enfren tar a realidade que se apresentava, sem

prejudicar a representação dos associa dos, que assim como todos, sofreram grande impacto econômico. As reuniões, antes realizadas presencial mente e sempre com a participação de nossos associados, tiveram que migrar para o formato virtual, o que acabou per mitindo que participássemos de mais reuniões e discussões sobre os múltiplos temas que se relacionam com a ativida de pesqueira no Brasil e no mundo. Ao todo, foram mais de 100 reuniões no pe ríodo, entre o formato virtual e presen cial, além do acompanhamento de web nares, consultas públicas e treinamentos de pescadores.

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Monitoramento de Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional

A Coordenadoria Técnica do SINDIPI tem atuado ati vamente no acompanha mento de proposições que tramitam no Congresso Nacional, e no posiciona mento da entidade frente àquelas que possam causar grave ameaça ao equilíbrio

econômico do setor pes queiro.

Um dos casos mais recen tes e emblemáticos foi o do Projeto de Lei nº 4.198/2012, que transforma a Reserva Biológica Marinha do Arvo redo (REBio Arvoredo) em Parque Nacional.

NAU480

A recategorização é impor tante para o turismo na re gião, mas trazia consigo a consolidação dos limites de uma Zona de Amortecimen to que abrangeria todo o li toral centro-norte do estado de Santa Catarina, de Floria nópolis à Barra Velha, totali zando uma área de mais de 850 mil hectares, além de inserir o ordenamento pes queiro no contexto do pla no de manejo, sob respon sabilidade do ICMBio. Esta possibilidade de mudança

impactaria diretamente os pescadores e armadores de toda a região, com potencial restrição a todas as suas ati vidades de pesca e de mari cultura.

Após atuação ativa do SIN DIPI e representações da pesca artesanal do esta do em Brasília, o projeto foi aprovado na Câmara sem os artigos que previam a Zona de Amortecimento e inse riram o ordenamento pes queiro sob responsabilidade do ICMBio.

Potência máx.(hp): 400 RPM máximo: 2.500 Relações: 3.1, 4.1 e 5,1

Potência máx.(hp): 400 RPM máximo: 2 500 Relações: 3 1, 4 1 e 5,1

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Potência máx (hp): 500 RPM máximo: 2.500 Relações: 5.1, 6.1 e 7.1

Potência máx.(hp): 500 RPM 2.500 Relações: 5.1, 6.1 e 7.1

Potência máx.(hp): 800 RPM máximo: 2 500 Relações: 5 1, 6 1 e 7 1

Potência máx.(hp): 800 RPM máximo: 2.500 5.1, 6.1 7.1

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Portaria

nomeia responsáveis pela transição da gestão pesqueira

Em meio a incertezas sobre o futuro da ges tão pesqueira, foi definido o grupo respon sável pela transição da pesca. A Portaria nº 35, de 16 de novembro de 2022, traz o nome de oito pessoas designadas para coordenar essa transição, entre elas antigos gestores, pesquisadores e representantes da pesca artesanal. A equipe terá a responsabilidade de coletar informações detalhadas sobre as contas públicas, os programas e os projetos do Setor.

A exploração de petróleo na costa cata rinense gerou preocupação do SINDIPI em relação aos impactos socioeconô micos nas atividades de pesca, princi palmente devido à ausência de estudos preliminares para a oferta dos blocos de exploração de petróleo, os quais estavam

muito próximos à costa catarinense e em região com intensa atividade de pesca. Após mobilização do SINDIPI e outras en tidades da sociedade civil organizada em Audiências Públicas, apenas cinco dos 92 blocos leiloados foram arrematados. Ne nhum deles fica no Litoral Catarinense.

| Edição 87 24 Malha Miúda
Exploração de Petróleo em Santa Catarina

Transparência e acesso às informações

Com o objetivo de sempre garantir o aces so às informações de forma fácil e clara so bre as espécies cuja captura está proibida,

o SINDIPI produziu alguns materiais que se tornaram referência para o Setor pesqueiro de todo o Brasil.

Guia fotográfico das principais espécies de raias capturadas no Sudeste e Sul do Brasil, nas pescarias comerciais.

O objetivo dos guias é auxiliar os pescado res na identificação de espécies de tubarões e raias que podem ou não serem captura dos, conforme legislação vigente. Os guias contam com imagens das espécies, nomes científicos e nomes comuns mais utilizados pelos pescadores no Sudeste e Sul do Brasil. Além disso, na publicação da nova lista de espécies ameaçadas, Portaria MMA nº 148,

Guia fotográfico das principais espécies de tubarões capturados nas pescarias comer ciais das regiões Sudeste e Sul do Brasil.

de 7 de junho de 2022, a Coordenadoria Téc nica realizou um trabalho árduo para confe rir quais as espécies que foram incluídas e retiradas da nova lista. A divulgação das es pécies incluídas na lista, para os associados do SINDIPI, foi realizada com os devidos no mes comuns utilizados no Sudeste e Sul do Brasil, pois as listas são publicadas somente com os nomes científicos.

Edição 87 | 25

Para onde vamos em 2023?

Linha do Tempo

Instituições da Pesca dos anos 1960 aos dias atuais

A Gestão da Pesca no Brasil passou por di versas instituições ao longo dos anos. Mas uma coisa que nunca mudou foi a buro cracia e as dificuldades impostas ao Setor. Esse vai e vem entre instituições, aliás, tem agravado ainda mais este cenário. Agora, o novo Governo Federal estuda re criar o Ministério da Pesca, extinto em 2015. Apesar de parecer uma boa opção a pesca voltar a ter status de ministério, o setor pro dutivo tem avaliado que a sua permanên cia no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é mais pertinente. Isso porque o MAPA, que já comportou a pesca em outras ocasiões, é um ministério bem estruturado, com mais de 150 anos de existência, que detém excelência na pres tação de serviços públicos, além de proces sos e procedimentos já consolidados nas cadeias produtivas que compõem o agro

negócio, como o fomento, desenvolvimen to e fiscalização. Ainda assim, é importante ressaltar que a pesca industrial necessita ser acolhida de maneira substancial, com ações de fomento, linhas de crédito, qua dro técnico de servidores, financiamento de pesquisas e políticas públicas eficazes para gestão do estoque. Assim, os recursos que o Governo Federal empenharia na estruturação de um novo ministério poderiam ser direcionados para fortalecer a Secretaria de Aquicultura e Pesca no MAPA. Segundo foi divulgado pela então ministra do MAPA, Kátia Abreu, a absorção do ministério da pesca pela agricultura teria gerado uma economia da ordem de R$ 280 milhões. Se este recur so for aplicado para o Setor, somado à es trutura já existente do MAPA, que possui estrutura física em todo o território nacio

| Edição 87 26 Malha Miúda

nal, a gestão da pesca teria um salto, sem ocasionar transtornos e atrasos com a sua reestruturação em outro órgão ministerial. Pensando nisso, as principais entidades da aquicultura e pesca do Brasil apresen

taram, ainda no primeiro turno das elei ções de 2022, sua carta de compromissos para a competitividade do Setor, solicitan do a manutenção da gestão vinculada ao MAPA, entre outras coisas)

Fortalecimento de órgão autônomo vinculado ao MAPA para gestão e fomento da Aquicultura e Pesca; Política de Estado específica para o desenvolvimento da Aquicultura e Pesca;

Modernização da legislação Pesqueira e Aquícola;

Apoio a reforma tributária com adoção de isonomia dos tributos entre as proteínas de origem animal;

Criação de linhas de crédito e seguros que atendam às necessidades específicas do setor;

Execução do Programa Nacional de Subvenção do Óleo Diesel para embarcações pesqueiras;

Retomada do Sistema Nacional de Estatística Pesqueira e Aquícola e do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações por Satélite (PREPS); e

Criação do manual de conduta do AFFA (código de conduta);

Edição 87 | 27
COMPROMISSOS PARA AQUICULTURA E PESCA COMPROMISSOS PARA AQUICULTURA E PESCA COMPETITIVAS COMPETITIVAS

SINDIPI nos fóruns de discussão

O SINDIPI vem participando dos principais fóruns de discussões sobre a gestão e ordenamento dos recursos pesqueiros. Além disso, tem se manifestado ati vamente sobre os mais diversos assuntos que interagem com a atividade pesqueira. Tendo pro tocolado em média 180 ofícios anualmente, dentre demandas e proposições, visando sempre o desenvolvimento sustentável da atividade pesqueira industrial.

A Coordenadoria Técnica tem papel fun damental nestas discussões, uma vez que levanta informações da realidade das pes carias e utiliza o conhecimento técnico-cien tífico para fundamentar as demandas aos órgãos governamentais que gerem a pesca,

além de atuar para defender os interesses dos associados. Vale ressaltar que a parti cipação dos associados nessas discussões é crucial para que a realidade do dia-a-dia possa estar presente em todos os pleitos da entidade para busca conjunta de soluções.

Coordenadoria Técnica a bordo

Também com o intuito de que os técni cos tenham cada vez mais conhecimento prático, os oceanógrafos do SINDIPI esti veram a bordo da embarcação de cerco, Primavera XX, onde acompanharam dois cruzeiros de pesca. A experiência impor tante ajudará na formulação das deman das do Setor ao governo, bem como nas discussões dos fóruns em que a Coorde nadoria Técnica participa.

| Edição 87 28 Malha Miúda

SINDIPI é protagonista em defesa do Setor produtivo

Nestes últimos sete anos o SINDIPI par ticipou intensamente de inúmeros te mas de interesse do Setor pesqueiro nacional, como a LETEC (Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum) da sardinha em con serva, Portaria SAP/MAPA 310/2020, eviscera ção a bordo, parasitas em pescado, consulta pública sobre aditivos em alimentos (ANVISA), entre outros. A entidade e suas coordenado rias, câmaras setoriais e também através da assessoria da indústria, tem sido ativa no di álogo entre o setor produtivo, a academia e o governo federal, que tem o controle da ges tão pesqueira do país. Entre os diversos temas abordados pelos técnicos do SINDIPI junto aos seus associados, destacamos nesta edição al guns dos mais relevantes neste período.

Em janeiro de 2017 o Ministro da Agricul tura, Pecuária e Abastecimento Sr. Blairo Maggi veio à sede do SINDIPI para ouvir os seus associados. Aquela foi a primeira vez que um ministro do MAPA visitou o sindica to e trouxe a sua equipe de trabalho respon sável pelas demandas da pesca, com foco também nas necessidades das indústrias. Na época o SINDIPI já questionava o gover no a respeito de demandas preocupantes como: a utilização do Programa Nacional

de Rastreamento de Embarcações Pes queiras por Satélite (PREPS) para fiscaliza ção e não como ferramenta de pesquisa e acompanhamento da atividade pesqueira; demora na renovação de licenças de pesca; prazo de duração das licenças; e cobranças ligadas à indústria, como, por exemplo, ro tulagem dos produtos, evisceração à bordo, PH do pescado e regras para a importação e exportação do pescado, além da atuação dos agentes de fiscalização do MAPA.

Edição 87 | 29
Indústria
Visita do ministro da agricultura aos associados do SINDIPI

Em agosto de 2017 para tentar amenizar os prejuízos e reivindicar alterações no RTIQ (Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade) de Peixe Congelado, armadores e donos de indústrias associadas ao SINDI PI decidiram contratar o “Instituto de Pesca - Centro de Pesquisa do Pescado Marinho” de São Paulo para a realização de estudos sobre PH e sódio. Em Assembleia Geral Ex traordinária foi aprovado a criação de um fundo para financiar estes investimentos do setor produtivo. Estas pesquisas auxilia ram o SINDIPI em tratativas técnicas com o DIPOA/MAPA.

SINDIPI investe em pesquisa sobre qualidade de peixe congelado Workshop de capacitação das indústrias para mercado europeu

Em 2019 a Secretaria de Aquicultura e Pes ca (SAP) promoveu junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agri cultura (FAO) o Workshop Internacional para Capacitação das Indústrias de Aquicultura e Pesca para o Mercado Europeu, com apoio do SINDIPI.

O evento foi realizado em Itajaí com a par ticipação de técnicos das indústrias proces sadoras de pescado de todas as regiões do Brasil, empresários, auditores fiscais do Mi nistério da Agricultura, Pecuária e Abasteci mento (MAPA), entre outros interessados. As aulas foram ministradas pelos especialistas internacionais da FAO Dr. John Ryder, Dra. Michelle Riblet e o Perito Stephen Roberts.

O treinamento focou diversos assuntos re lacionados com as exportações de pescado para o mercado europeu, como os princí pios dos Planos Análise de Perigos e Pon tos Críticos de Controle (APPCC) e seus pro gramas de pré-requisitos, monitoramento e medidas corretivas. As legislações espe cíficas para exportação de pescado e seus derivados para a CE foram abordadas com muita ênfase na produção de alimentos se guros para o consumo, normas como a (CE) n°178/2002 que trata sobre a segurança ali mentar em toda a cadeia produtiva (“Da Fazenda até a Mesa”), responsabilidade das empresas, rastreabilidade dos produtos e a proteção dos interesses do consumidor.

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Indústria

Manual de boas práticas de higiene e treinamento de pescadores

Em outubro de 2020, em meio à pandemia de Covid 19, o SINDIPI lançou o Manual de Boas Práticas de Higiene e Manuseio do Pescado a Bordo, publicação inédita no País. O material foi desenvolvido para atender os critérios de exigência para exportação para a União Europeia. Com a publicação da Porta ria SAP/MAPA n° 310 de 24/12/20, este manu al foi utilizado para treinamento de mais de 800 tripulantes de embarcações associadas. O curso, promovido gratuitamente aos pes cadores que trabalham nas embarcações de associados, é conduzido pelos assessores técnicos da entidade, Estevam Martins e Ge raldine Coelho.

Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de peixe

Em fevereiro de 2021 encaminhamos à Câ mara Setorial da Produção e Indústria de Pescados (CSPES) do MAPA uma propos ta de modificação do RTIQ (Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade) de Pei xe Congelado. Esta proposta foi elaborada pelos técnicos do SINDIPI com a colabora

RTIQ de molusco cefalópode

Em 2021 o DIPOA/MAPA solicitou à Câmara Setorial da Produção e Indústria de Pescados (CSPES) que encaminhasse uma proposta de RTIQ de Molusco Cefalópode (polvo e lula). Esta proposta foi elaborada pelos técnicos do SINDIPI, também com a colaboração de ou tras entidades e com a participação de pes

ção de outras entidades e representantes da academia nacional. Como destaque da proposta apresentada salientamos a re dução dos parâmetros físico-químicos e a presença de diversas formas de conserva ção (fresco, resfriado, descongelado e con gelado).

quisadores da academia nacional. Muitos destes temas continuam em pauta de nossas tratativas atuais com os órgãos fiscalizadores. A Câmara Setorial do Pescado tem sido o principal fórum destas discussões e o SINDIPI tem se posicionado como prota gonista em defesa do setor produtivo.

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Primeiro Encontro SINDIPI movimentou maior pólo pesqueiro industrial do Brasil

Na última edição do ano da Re vista SINDIPI, relembramos algumas pautas, eventos e trabalhos que marcaram o ano de 2022. Começamos com o Primeiro Encontro SIN DIPI, realizado no mês de abril. O evento

nacional foi promovido em comemoração aos 42 anos da instituição. Com palestras, treinamentos e mesas redondas, o evento contou com profissionais renomados de todo o Brasil.

| Edição 87 32 Retrospectiva SINDIPI 2022

Homenagem no Poder Legislativo

Neste ano, o presidente do SINDIPI Jorge Neves foi homenageado em uma Sessão Solene em Homenagem ao Dia do Pescador, comemorado em 29 de junho. Além dele, também foram homenageados o presidente do Sitrapesca, Henrique Perei ra e o pescador Hilton Ciriaco dos Santos, conhecido como Grande, que possui mais

de 60 anos de profissão e é pai do presiden te da Câmara Setorial do Cerco, Agnaldo Hilton dos Santos. A sessão solene realiza da na sede do Poder Legislativo de Itajaí foi presidida pelo vereador Thiago Morastoni (MDB) e teve a participação de represen tantes da indústria pesqueira e dos profis sionais da pesca.

Edição 87 | 33

Festa do peixe atraiu público de mais de 30 mil pessoas

Fotos: Prefeitura de Itajaí/Marcos Porto

Foi sucesso de público e organização a Festa do Peixe 2022, realizada pela pre feitura em parceria com SINDIPI e Sitra pesca. Empresários associados ao SINDIPI doaram mais de 10 toneladas de peixe que foram preparadas por 37 grupos e servidas à população. A Festa do Peixe é uma home

nagem aos pescadores. Com aproximada mente 500 embarcações de pesca indus trial e cerca de 40 indústrias, a região é o maior polo pesqueiro industrial do Brasil, referência em tecnologia, inovação e quali dade na pesca.

| Edição 87 34 Retrospectiva SINDIPI 2022

Audiência

Pública sobre edição de lista de espécies que tiveram a captura proibida

A Coordenadoria Técnica do SINDIPI tem trabalhado incansavelmente para que haja gestão dos estoques pesqueiros. Em julho foi realizada na Alesc (Assembleia Le gislativa de Santa Catarina) uma audiência pública sobre a nova lista editada pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente) com espé cies ameaçadas de extinção. Na ocasião o oceanógrafo da Coordenadoria Técnica do

SINDIPI, Luiz Carlos Matsuda iniciou o tra balho depois levado ao Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília, em que apresenta dados técnicos que comprovam a impor tância econômica da Atlantoraja cyclopho ra, a raia Carimbada, e explica a ineficiência das Portarias que não são acompanhadas por nenhuma política pública de gestão de estoque.

Edição 87 | 35
Fotos: Solon Soares/ Agência AL

Troca de comando da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí

Através do presidente Jorge Neves, o SINDIPI participou da solenidade de troca de comando da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí. Em junho de 2022 o Capi tão de Fragata, Eduardo Rodrigues de Paula deixou o cargo e em seu lugar ficou o Capi

tão de Fragata, Eduardo Rodrigues de Lima. “O SINDIPI sempre esteve e vai continuar de portas abertas à Marinha do Brasil e a todas as instituições que fortalecem o Setor Pes queiro”, afirmou Jorge Neves.

| Edição 87 36 Retrospectiva SINDIPI 2022

SINDIPI na mídia

A transparência sempre foi um dos pi lares ao longo dos 42 anos de fundação da entidade. No ano de 2022, além de manter as publicações e os canais de redes sociais e comunicação com o Setor, o presidente e os técnicos do SINDIPI também concede

ram entrevistas a diversos profissionais da imprensa. Destaque para a entrevista do presidente Jorge Neves ao Jornal Nacional sobre as cotas de pesca de tainha e entre vista do oceanógrafo Luiz Carlos Matsuda ao grupo ND.

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Técnica milenar transforma restos de cabos de amarra em arte

Dar nós em linhas para fazer ob jetos ou formas diferentes é uma arte milenar, atualmen te conhecida por “macramê”. Não há con senso sobre a origem dessa técnica, mas entre os marinheiros ela sempre foi muito comum. E não é pra menos. Afinal, há al guém que saiba fazer nós e lidar com cor das e cabos melhor do que os homens que trabalham no mar?

Em Itajaí, Santa Catarina, um pesca dor resolveu reutilizar e reaproveitar os ca bos de amarra das embarcações para fazer arte. Fernando Xavier de Maria, 55 anos, começou na pesca no ano de 1984, mesma época em que aprendeu a fazer macramê. “Os outros pescadores me ensinaram, por que a gente precisava fazer o cinto para segurar a vara de pesca”, explica.

Os restos de cabos de amarra que te riam o lixo como destino são transforma dos em suporte para espelhos, acessórios, cintos, luminárias, suporte para plantas e uma grande variedade de peças de deco ração.

Para fazer as peças Fernando usa apenas a parte interna dos cabos de amar ração, chamada por ele de “alma da cor da”. “Os cabos ficam desgastados, mas a parte de dentro fica intacta e é totalmente reaproveitável”, conta.

Entre um cruzeiro e outro de pesca ele se dedica ao passatempo e faz suces so. Em 2021 Fernando teve peças expostas em Florianópolis, atuou com uma estilista

| Edição 87 38 Setor Pesqueiro
Fotos: Fernanda Vieira de Maria

catarinense e recebeu propostas para que seu trabalho artístico deixasse de ser ape nas um hobby.

Apesar das ofertas, Fernando segue trabalhando na pesca de atum e só aceita receber encomendas no período em que o barco permanece puxado para reparos. “Com mais tempo em terra dá pra se dedi

car melhor ao macramê”, explica.

A marca foi batizada de Xavo Macramê, em homenagem ao pai de Xavier, que tam bém era um homem do mar e cujo apelido era “Xavo”. Você pode conhecer um pouco do trabalho deste pescador, que nas horas vagas é artista, através do instagram https:// www.instagram.com/xavomacrame

Sopa de frutos do mar é excelente opção de entrada para a ceia

Para comemorar as festas de fi nal de ano sem abrir mão do sabor e dos nutrientes que vêm do mar, a Revista SINDIPI des te mês traz como indicação uma receita que é tradição entre familiares e amigos de Onélia Francisco Pinto, a dona Nelly. Natural de um dos principais redutos de pescadores catarinenses, a cidade de Penha, Nelly foi casada por mais de 49 anos com o mestre de bar

co José Nestor Pinto. Mãe de três filhos e avó de uma neta, Nelly é conhecida na região não apenas por seus dotes e habilidades culiná rias, mas também por ser uma pessoa querida e sim pática na comunidade.

Nesta edição especial da Revista SINDIPI, confira o passo a passo de como preparar essa combinação nutritiva e saborosa que é uma excelente opção de entrada para as ceias de fi nal de ano.

Ingredientes:

• 800 g de filé de cação (aproximadamente 3 filés grandes)

• 300 g de camarão

• 350 g de marisco

• 200 g de lula

• ovas de peixe

• 1 xícara de chá de farinha de mandioca branca (se quiser engrossar)

• 2 litros de água

• 1 cebola média picadinha

• 1 dente de alho grande picadinho

• 2 tomates picados em cubos

• Óleo ou azeite de oliva suficiente para fritar o alho e cebola

• Temperos à gosto como: Orégano, ervas finas, pimenta calabresa

• 1 colher de sopa de colorau (urucum)

• Cheiro verde a gosto (salsinha e cebolinha)

| Edição 87 40 Receita

Modo de preparo:

Corte a lula em anéis ou em cubos e reserve.

Coloque a cebola e o alho para dourar no azeite.

Em seguida, coloque os tomates. Ao começar a dissolver acrescente: 1 litro d’água, o colorau e temperos a gosto.

Assim que a água aquecer, coloque os filés de cação e aguarde cozinhar (uns 15 minutos).

Desligue o fogo, retire com o auxílio de uma escumadeira os filés e coloque-os para esfriar num escorredor de macarrão (importante aproveitar o caldo).

Após esfriar, desfie o peixe.

Ligue novamente o fogo, coloque o peixe desfiado, acrescente o outro litro de água (quente), os mariscos, a lula, as ovas e acerte o sal.

Conforme for fervendo, vá acrescen tando lentamente a farinha de mandioca e mexendo para dissolver uniformemente para engrossar o caldo.

Coloque os camarões e aguarde que eles fiquem vermelhinhos. Desligue o fogo, acrescente o cheiro verde e é só ser vir como um belíssimo prato de entrada. O prato harmoniza com vinho dos tipos rosé, branco ou verde.

O canoísta Adelson Carneiro Rodrigues de sembarcou em Itajaí no início de novembro para uma programação que incluiu palestras aos profissionais do setor portuário e da Ma rinha do Brasil. O esportista foi recepcionado na sede da ANI (Associação Náutica de Itajaí) pelo comandante da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, o Capitão de Fragata Eduardo Rodrigues de Lima e pelos coorde nadores das Câmaras Setoriais do SINDIPI, Agnaldo Hilton dos Santos (cerco), Gizelle Pe rão (cardume associado) e André Luiz Dutra Mattos (camarão rosa). Adelson começou a travessia de 8 mil km em direção ao ponto Sul mais extremo do país em fevereiro de 2020. A previsão é de que ele conclua a aventura em dezembro. Questio nado sobre o tamanho do desafio a encarar sem patrocinador fixo, ele diz que o segredo

está em não ter medo de errar. “Quando se tem persistência, resiliência e paciência para fazer as coisas, você coloca o seu sonho em prática. As pessoas têm medo disso porque têm medo de errar, mas é no erro que apren demos”, disse o canoísta, de 61 anos, que é o primeiro brasileiro a remar toda costa do Bra sil com caiaque oceânico.

Ao percorrer as cidades da costa brasileira, Adelson tem realizado palestras em empre sas e também em unidades da Marinha do Brasil. Depois de chegar ao Chuí, o canoísta diz que estuda se preparar para a travessia do Cabo Horn, uma das rotas marítimas mais perigosas do mundo, para concluir a remada por toda a costa da América do Sul. A aven tura pode ser acompanhada pelas redes so ciais do atleta (www.instagram.com/expedi caooiapoquechui/).

| Edição 87 42 SINDIPI no Radar
Canoísta que percorre litoral brasileiro em expedição náutica passa por Itajaí

O oceanógrafo do SINDIPI Luiz Carlos Matsuda, participou no início de outubro da 6ª Reunião Ordinária do GTI (Grupo de Trabalho Intermi nisterial) Espécies Aquáticas Ameaçadas. No encontro o representante do SINDIPI apresen tou dados a respeito da pesca da Atlantoraja cyclophora, a raia Carimbada, espécie que terá a pesca proibida a partir do dia 05 de dezem bro, e solicitou um plano de gestão do estoque. A demanda tem o apoio de todo o Setor pro dutivo, além do SINDIPI, Conepe e ABIPESCA. A reunião discutiu também planos de recupe ração de outras espécies e os trâmites necessá rios para a continuidade do GTI após o fim do prazo estipulado pela Portaria Interministerial

SINDIPI acompanha reunião do ICCAT

Na primeira quinzena de outubro também foi realizada a 2° Reunião do Painel 01 da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico (ICCAT). O encontro das CPC’s (Partes Contratantes da Comis são) ocorreu de forma virtual e discutiu um novo TAC (Total de Capturas Admissíveis) para a Albacora-bandolim. A oceanógrafa do SINDIPI, Luana Mallmann Specht acom panhou as discussões.

Edição 87 | 43
SINDIPI defende gestão da raia carimbada em reunião do GTI

Reunião no SINDIPI trata sobre exigência da ICCAT

No final de outubro (dia 21) foi realizada na sede do SINDIPI uma reunião da Câ mara Setorial de Linha/vara e isca-viva para tratar sobre as exigência da Comis são Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT) para moni toramento da frota que pesca as espécies. O Setor vem sendo alertado sobre as de mandas da ICCAT desde agosto. O encontro no SINDIPI que tratou sobre o tema contou com a presença de arma dores das modalidades de linha/vara e is ca-viva, cardume associado, espinhel de superfície e cerco, das indústrias conser veiras, Gomes da Costa e Camil, do presi dente do SITRAPESCA, Henrique Pereira,

dos professores Rodrigo Sant’Ana e Ro berto Wahrlich e da Assessora internacio nal da SAP, Natali Piccolo.

Associados

| Edição 87 44 SINDIPI no Radar
do SINDIPI se reúnem com secretário nacional de pesca
Fotos: Canal SPNP

Na sexta-feira que antecedeu o último final de semana de outubro, o presidente do SIN DIPI, Jorge Neves, se reuniu com o secretário nacional de aquicultura e pesca, Jairo Gund. A reunião foi realizada na sede da entidade e contou com a presença do tesoureiro do SIN DIPI José Fonseca, do suplente de secretário Giovani Andriani, do delegado e coordenador da câmara setorial do cerco Agnaldo Hilton dos Santos, do coordenador da câmara seto rial de emalhe Ismael Domingos dos Santos, do coordenador da câmara setorial do arras to de peixe Fernando Pinto das Neves, da co

ordenadora da câmara setorial de cardume associado Gizelle Perão, do coordenador da câmara setorial do camarão rosa André Luiz Dutra Mattos, do coordenador da câmara se torial da vara isca viva José Kowalsky, do pre sidente do Sindicato das Indústrias de Pesca, da Aquicultura e das Empresas Armadoras e Produtoras, Proprietárias de Embarcações de Pesca do Estado do Pará (SINPESCA), Apolia no Oliveira do Nascimento, além da gerente do SINDIPI Mirian Cella e dos oceanógrafos Luiz Carlos Matsuda Junior e Luana Mall mann Specht.

Edição 87 | 45
Fotos: Canal SPNP Fotos: Canal SPNP

Treinamento sobre identificação de espécies proibidas é realizado em Itajaí

No início de novembro aconteceu tam bém o treinamento sobre identificação de elasmobrânquios (raias e tubarões), realizado pelo Cepsul (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversida de Marinha do Sudeste e Sul) de Itajaí, a pedido do SINDIPI. A oceanógrafa da Coordenadoria Técnica (CT) Luana Mallmann Specht e o assessor da indústria Estevam Martins, além de responsáveis técnicos de empresas asso ciadas ao SINDIPI participaram do treina mento que teve como foco auxiliar os pro fissionais a identificar as características gerais das espécies de tubarões e raias ameaçadas de extinção.

SINDIPI esteve presente nas discussões da ICCAT (International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas), a Co missão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico. A oceanógra fa Luana Mallmann Specht, que é mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade do Vale do Itajaí e no SIN

DIPI atua diretamente no atendimento às Câmaras Setoriais das modalidades que capturam atum, representa a entidade na reunião da ICCAT, em Portugal. Acom panhar as recomendações da ICCAT é pré-requisito para que o Brasil possa ter autorização para manutenção da captura e de acordos comerciais internacionais.

| Edição 87 46 SINDIPI no Radar
SINDIPI nas discussões da ICCAT em Portugal

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Itajaí: Rua Felipe Schimidt, 384 - Centro | Itajaí Fone: (47) 3348-6387

Consultório Odontológico Dra. Fabíola Scolari Schreiber

Av. Marcos Konder, 1207, Ed. Embraed, Sala 18 Centro | Itajaí | Fone: (47) 3348-2972 (47) 98863-8416

Convênios

Consultório de Psicologia Dra. Izadora Paulini

Rua Felipe Schmidt, 31 sala 105 (Centro empresa rial João Dionísio Vechi) | Centro | Brusque Fone (47) 99660-8766

Contorno Sul Medical Center

Rua Exp. Carlos Costa, 351 – Dom Bosco | Itajaí Fone: (47) 3348-0852

Dr. Samir Farah

Rua 300, n° 31 – Centro | Balneário Camboriú Fone: (47) 3367 7857 | (47) 9 9217-5130

Edimed Clínica Médica e Medicina do Trabalho Ltda

Rua 2300, n° 527 - Centro | Balneário Camboriú Fones: (47) 3363-1987 Avenida Governador Celso Ramos nº 569 - Pere quê Porto Belo | Fone: (47) 3369-9209 | (47) 9933-1572

GMax Radiologia

Rua: José Bonifácio Malburg, nº 204, Sala 02 Centro | Itajaí | Fone: (47) 99252-1688

GoldenMED – Clínica Geral e Segurança e Medicina do Trabalho

Rua Samuel Heusi, 586, – Centro | Itajaí Fone: (47) 3045-7216

Harmonie Clínica Integrada

Av. Osvaldo Reis, nº 3385, Edifício Riviera Concepet, Salas 1305 e 1306 - Praia Brava | Itajaí Fone: (47) 3348-9542 | (47) 99724-1581

Imagem Radiologia

Rua Cônego Thomaz Fontes, nº 144, sala 01 Centro | Itajaí | Fone: 3349-0610 | 3319-0625

Instituto Odontológico Bioeduc

Rua: Almirante Barroso, 27 - Centro | Itajaí Fone: (47) 3349-3358 | (47) 99755-6380

Maxipas Saúde ocupacional

Av Coronel Marcos Konder nº 1177, Ed. Pasteur Sala 501 - Centro | Itajaí | Fone: (47) 3348-4742

M.B. Exames

Av. Marcos Konder, 1313, Sala 109 – Centro | Itajaí Fone: (47) 3414-4322

MCI – Medical Center Image Rua: Samuel Heusi, 178 – Centro | Itajaí Fone: (47) 3390-4700

MOB Laboratório de Análises Clínicas – Ghanem Laboratório Clínico (Anexo à Clínica Bom Jesus) Rua Indaial, 1389 – São Judas | Itajaí Fone: 0800 000 3001 – (47) 984581299 (WhatsApp)

Patino Odontologia e Patino Life Center Rua: Olímpio Miranda Júnior, 137 - Centro | Itajaí Fone: (47) 3348-0838 | (47) 99915-0173

Philips Aparelhos Auditivos Rua: Bruno Silva, 25 – Pioneiros | Balneário Cam boriú | Fone: (47) 38420312 | (47)99220-8262

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Prómais Consultas e Exames Ltda Av. Estado Dalmo Vieira, 2525, 1º Piso - Centro Balneário Camboriú | Fone: (47) 3311-6212

Royale Odontologia e Estética Ltda Rua Joinville, 419 - Centro | Itajaí Fone: (47)3045-1777 | (47)99209-1779

Santa Saúde Cartão de Benefícios Av. Sete de Setembro, 242 - Centro | Itajaí Fone: (47) 3514-5514

Uniodonto Rua Vitória, 123 - Centro | Blumenau Fone: (47) 3041-8070 | (47) 98414-8009

Verde & Mar – Assessoria e Clínica de Medicina do Trabalho Rua: Carolina Vailatti, 349 - São Judas | Itajaí/SC Fone: (47) 3398-0098 | 3398-0142

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Serviços

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Escola de Idiomas Rockfeller – Franquias Itajaí e Navegantes Rua Brusque, 337 – Centro | Itajaí | Fone: (47) 2122-5600

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UniFCV – Centro Universitário Cidade Verde –Polo Itajaí Rua Jorge Tzachel, 83, sala 15 - Fazenda | Itajaí Fone: (47) 3514-3499

Univali – Universidade do Vale do Itajaí Rua Uruguai, 458 - Centro | Itajaí | Fone: 47 3341-7624

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